Deus quer nos Salvar do Sucesso do Mundo.

Uma das maiores alegrias do meu pastorado é visitar recém nascidos e seus pais no hospital. Algumas vezes eu mesmo quero segurar o bebê. Nunca me canso deolhar para uma vida tão novinha e tão fresquinha, ainda não afetada pelos cuidados deste mundo. Esta é a razão porque fico um tanto desalantado quando sei que os bebês são rotineiramente avaliados no dia em que nascem. Muitos dos novos pais em nossa igreja ficam também desalentados sobre essas avaliações, mas por razões diferentes.

Quando fui ver o bebê Kehl, encontrei Marta chorando silenciosamente enquanto embalava sua nova filha. Quando perguntei-lhe o que havia de errado, Marta disse que aquela beleza, novinha em folho, Sarah Louise, tinha dedo que virava ligeiramente pra fora. Ela tinha conseguido apenas nove numa escala de um a dez no hospital. Marta mostrou-me o dedo, e por mais que o olhasse não podia ver nada de errado nisso: “Não sei o que mais me aborrece”, disse Marta, “eles terem feito este teste estúpido ou meu bebê ter feito apenas nove pontos”. Isto foi o primeiro dia de vida de Sarah e ela já tinha problemas por não conseguir uma pontuação alta o suficiente.

A vida é um dom. Se realmente acreditamos nisso, tantar ganhar a vida seria ridículo. Jesus disse, “Todos aqueles que quiserem salvar as suas vidas, irão perdê-la”. Tentar salvar a nossa vida nos leva a constante medições. Será que fiz o suficiente? Será que fiz todo o possível ? Como me comparo com aqueles que estão ao meu redor ? Será que estou deixando um legado suficiente que se lembrarão de mim após a minha morte ?
É implacável. Na verdade, não há um caminho melhor para perder a vida do que ficar constantemente medindo-a.

Nossa sociedade não pode avaliar sua saúde sem medí-la. Os jornais diários nos oferecem outro índice sobre economia, emprego ou a popularidade de algum líder, como se esses fossem bons indicadores da qualidade da nossa vida em conjunto. Mas ainda temos de desenvolver a medição de qualquer uma das coisas que foram importantes para Jesus, como amar a Deus como todo o nosso coração e alma e força e amar o próximo como a nós mesmos (Mc 12.28-34). Mas amaria pegar o jornal numa manhã e ler sobre a porcentagem das pessoas que ofereceram a outra face, amaram seus inimigos, alimentaram os famintos, deram um copo d’água ao sedento, acolheram o estrangeiro… (Mt 5.38-48; 25.31-46). Mas não é isso que acontece, porque nosso sistema de medição é baseado em valores muito estranhos ao reino de Jesus Cristo.

Nos funerais,a economia dessas medidas de sucesso quase nunca se transforma em elogio. Ainda não vi nenhum membro de uma família em pé ante a congregação recontado os dólares que foram adquiridos pelo defunto. Eles querem que pensemos que essa pessoa foi amável e gentil, mesmo que isso não seja a verdade. Este sentimento ilustra que em nossos corações sabemos, só nós sabemos, que a luz da eternidade gastamos nossas vidas sendo avaliados pelos padrões errados. Então, por que nos aborrece tanto quando Deus em sua infinita graça quer nos salvar do sucesso do mundo?

Num mundo altamente envolvido e comprometido com o “sucesso” e com o ter este texto aborrece a muitas pessoas e como diz o texto sagrado : “Porventura quando vier o filho do homem achará fé na terra ?” este texto ai encima escrito pelo Pr. Josemar Bessa do Rio de Janeiro e o texto Bíblico demonstra uma realidade triste dos nossos dias onde o que você tem vale mais do o que você é.
desfrutem do texto e que Deus tenha misericórdia de todos nós.
Extraido do site do Pr. Josemar Bessa

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